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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014


Onde foi que perdemos a verdadeira alegria? Onde deixamos nossa capacidade de nos emocionarmos com o que realmente importa? Em uma sociedade em que tanta gente -- muitos, aliás, que sequer têm a desculpa da ignorância -- acha lindo a TV glamourizar um comportamento anti-natural e anti-família, tudo sob o falso prazer de se sentir progressista, talvez cause espanto o exemplo de Robbyn e Josh Blick e de seu pequenino filho Zion, que mostra a quem quiser ver o que é realmente que importa.

Esperar contra toda a esperança é típico dos crentes, como o patriarca Abraão, e foi o caso do casal Blick quando exames feitos na 20a. semana de gestação mostraram que seu filho Zion Isaiah era portador de Trissomia 18 (Síndrome de Edwards). Mesmo com os médicos lhes dizendo que a doença de seu filho "não era compatível com a vida", o casal Blick decidiu esperar em Deus, o Senhor de toda a vida. "Nossa escolha é sempre pela vida e por dar ao nosso filho uma chance" -- disse Robbyn Blick.

Zion e sua mãe, Robbyn
A escolha pela vida nunca falha e Zion foi ultrapassando os obstáculos. Primeiro os médicos diziam que ele poderia morrer durante a gestação, o que não ocorreu. Depois disseram que ele poderia morrer durante o parto, o que também não aconteceu, e Zion veio à luz em 11/01/2014, para alegria de seus pais, familiares e amigos, de todos nós!

Depois do parto, os médicos disseram a seus pais para que se preparassem para apenas alguns minutos com ele, mas Zion manteve-se em luta, como que agradecendo pela escolha de seus pais. Familiares e amigos foram ao hospital para visitar o pequenino Zion (tinha apenas 2 Kg) e Zion foi mantendo-se entre nós, apesar de sua grave doença. 

Foi uma grande graça quando Robbyn e Josh puderam levar seu "pequenino milagre" para casa, onde seus outros quatro filhos rezavam para que seu irmãozinho pudesse sair do hospital e ir para junto deles.

Zion esteve entre nós por 10 dias, falecendo em 21/01/2014, de forma calma e pacífica, rodeado por seus familiares, que tanto o amaram nestes poucos dias e que se sentiram também profundamente amados por ele e por sua luta pela vida, uma vida que anda tão desvalorizada atualmente.

Pena que a sociedade, tão embevecida em si mesma, tão sem tempo para os valores que realmente importam, prefere dar ouvidos àqueles que lhe querem arrastar para o abismo moral no qual a relativização da vida nascente é apenas o primeiro passo para destruir nossa própria humanidade. E uma vida como a do pequenino e enfermo Zion, lutando contra tantas dificuldades e que em apenas 10 dias teve um impacto tão profundo em tantas pessoas, mostra que não é o tamanho de uma pessoa ou a longevidade de sua vida que conta, o que conta é a própria vida, este dom precioso que recebemos do Senhor Deus.
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